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Lição 11 – O SERMÃO PROFÉTICO: O SERVO REVELA O FUTURO

  • Foto do escritor: Escola Bíblica
    Escola Bíblica
  • 12 de mar. de 2023
  • 12 min de leitura

Atualizado: 19 de mar. de 2023

Lição 11 – 12 de março de 2023


TEXTO ÁUREO

“Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.” Marcos 13.31


VERDADE APLICADA

Todo cristão precisa estar vigilante, orando, perseverando e cumprindo a missão, pois breve Jesus voltará.


OBJETIVOS DA LIÇÃO

Mostrar que devemos perseverar até o fim;

Destacar que Jesus virá buscar os escolhidos;

Falar que antes da vinda do Servo surgirão falsos cristos.


TEXTOS DE REFERÊNCIA

MARCOS 13

3. E, assentando-se ele no monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João, e André lhes perguntaram em particular:

4. Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá quando todas elas estiverem para se cumprir.

5. E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane,

6. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou Cristo; e enganarão a muitos.

7. E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis, porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim.


INTRODUÇÃO

Nesta lição, abordaremos o capítulo 13 de Marcos, onde encontramos o Sermão Profético de Jesus. Veremos o que levou o Servo a proferir o Sermão, a destruição do Templo, a Grande Tribulação, a imprevisibilidade da volta de Jesus aos alertas do Senhor aos Seus discípulos.


1. O SERMÃO PROFÉTICO DO SERVO

Próximo ao fim de Sua missão na terra o Servo faria Seu último discurso que ficaria notório como Seu Sermão Profético. Evento este que Ele narrou em uma conversa particular com quatro dos seus discípulos [Mc 13.3]. Nesta conversa Jesus expôs em particularidades como seria o fim dos tempos.


Comentário Adicional

O discurso pronunciado no Jardim das Oliveiras aconteceu na terça-feira depois que se acabaram as controvérsias com os líderes judeus nos átrios do templo. Pode ser dividido da seguinte forma: as perguntas dos discípulos (13:1-4); as condições características da presente dispensação (13:5-13); a crise que viria (13:14-23); o segundo advento de Cristo (13:24-27); instruções referentes à necessidade de se vigiar (13:28-37).


1.1. O início do Sermão Profético

No capítulo treze do evangelho de Marcos o autor com todo zelo narrou a fala relevante exposta pelo próprio Servo acerca dos dias futuros. Marcos descreve que, ao saírem do templo que Herodes havia construído, um dos Seus discípulos, impressionado com a estrutura da edificação, lhe disse: “(…) Mestre, olha que pedras e que edifícios!” [Mc 13.11]. Jesus respondeu: “(…) Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada:’ [Mc 13.2]. Nesta hora o Servo inicia o Seu sermão profético, falando sobre a futura destruição do Templo. Esta profecia se cumpriu em 70 d.C., quando o exército romano, sob a supervisão de Tito, destruiu a cidade e derrubou o Templo. O historiador Flavio Josefo relata que a destruição do templo foi flagelante para o povo judeu.


Comentário Adicional

À luz da descrição que Josefo fez do Templo, não nos surpreende que um dos discípulos exclamasse referindo-se às pedras e aos edifícios. Josefo descreve pedras dizendo que tinham trinta e sete pés, por doze, por dezoito. Explica ainda mais, dizendo que a “... fachada era toda de pedra polida, de maneira que a sua aparência, para os que não a tinham visto, era incrível, e para os que já a tinham visto, era grandemente assombrosa” (Antig. XV xi. 3-5).

Jesus usou a forte construção negativa dupla dos gregos (ou mê) duas vezes neste versículo a fim de negar que ficaria pedra sobre pedra. Era positivamente certo que o Templo seria completamente destruído, um fato confirmado pela história quando em 70. A. D. O Templo e a cidade foram deixados em ruínas, sob o comando de Tito.


1.2. O primeiro sinal de advertência descrito pelo Servo

Como podemos observar, os discípulos se aproximam de Jesus para entenderem quando teria início e quais seriam os sinais que aconteceriam para que eles pudessem entender sobre a consumação do século [Mc 13.4]. Jesus, então, alertou os discípulos sobre a necessidade de estarem alertas, para que não fossem enganados: “(…) Olhai que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a enganarão a muitos.” [Mc 13.5-6].


Comentário Adicional

13:4. Essas coisas. Uma referência óbvia à predição declarada em 13:2. Temos motivos para crer, entretanto, que os discípulos também tinham em mente a sequência dos acontecimentos do fim dos tempos. Sua segunda pergunta amplificou a primeira em que pediram um sinal que indicasse que o cumprimento estava para acontecer (mellê). Em Mateus ficamos sabendo que os discípulos também perguntaram com referência ao sinal da vinda de Cristo e sobre o final da dispensação (24:3).

13:5. Jesus começou a sua resposta descrevendo as condições características da presente dispensação (vs. 5-13). A primeira é a presença dos enganadores, contra os quais os discípulos deviam estar atentos constantemente (gr., pres. imp.).


13:6. Em meu nome. Essas palavras referem-se à vinda de falsos messias, que reivindicarão a posição e a autoridade que só pertencem a Cristo. A predição foi cumprida em muitas ocasiões. Talvez a personalidade mais destacada fazendo tal reivindicação fosse Bar Cochba - Simão Barcoquebas, também grafado como bar Kochba, bar Cochba ou bar Kosba, foi um líder judeu, que comandou a terceira revolta judaica contra o Império Romano, ocorrida de 132 a 135. Essa rebelião ficou conhecida como Revolta de Barcoquebas. (132 A. D.)


1.3. Conflitos entre as nações

Estudar sobre o sermão profético não é para resultar em terror ou deixar que a mente fique inquieta, entretanto, este tema é para despertar-nos para as verdades de que breve Ele regressará e que o Seu povo deve aguardá-Lo, pois Ele assegurou regressar uma segunda vez, para levar todos os salvos para o céu e ajuizar todos os povos [Lc 21.27]. Sobre o tema Marcos menciona a quebra da paz entre as nações quando Jesus discorre a respeito de guerras e rumores de guerras: “E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis, porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim.” [Mc 13.7]. Assim entendemos que o princípio de dores será caracterizado por um aumento de embates de todas as ordens.


Comentário Adicional

Guerras são características de toda a dispensação, como também terremotos fomes. A palavra dificuldades não se encontra nos melhores manuscritos gregos. Todas essas condições são descritas como sendo o princípio das dores. Assim, destacam-se do fim propriamente dito (v. 7). A palavra dores são realmente dores de parto, um termo que os judeus usavam para descrever as aflições e as desgraças que introduzirão a vinda do Messias.

O discípulo recebe a ordem de prestar atenção, isto é, de estar constantemente alerta (gr., pres. imper.). Tribunais. Literalmente sinédrios. As prisões e os espancamentos preditos aqui começaram a se cumprir no livro de Atos (cons. 4:5 e segs.; 5:27 e segs.), como também as apresentações a presença de governadores e reis (cons. 12:1 e segs. 24:1 e segs.; 25:1 e segs.). Essas apresentações seriam para lhes servir de testemunho (autois), não contra eles. Examine o testemunho de Paulo diante de Félix (Atos 24:24,25) e Agripa (Atos 26).


2. O SERMÃO PROFÉTICO CONTINUA

Nosso Senhor segue em Sua narrativa, descrevendo o cerco sobre a destruição de Jerusalém. Marcos 13.14 delineia a fala de Jesus discursando sobre a “abominação do assolamento”; se referindo à fala do profeta Daniel [Dn 9.27; 11.31; 12.11].


Comentário Adicional

Tendo descartado alguns dos aspectos salientes desta dispensação, Cristo prosseguiu descrevendo a crise iminente (vs. 14-23). O abominável da desolação é uma expressão extraída textualmente de Dn. 12:11 (Septuaginta). Também se encontra com pequenas variações em Dn. 9:27 e 11:31. Entre os judeus o termo abominável era usado para descrever a idolatria ou o sacrilégio (cons. Ez. 8:9, 10, 15, 16). Parece, entretanto, que tanto Daniel como Cristo estavam falando de uma consternadora profanação do Templo. O primeiro cumprimento do uso profético que Daniel fez do termo, dizem alguns escritores, foi a construção de um altar para Zeus sobre o altar dos sacrifícios segundo as ordens de Antíoco Epifânio, em 168 A.C. (I Mac. 1:54, 59). O uso que Cristo fez das palavras tinha referência imediata à profanação do Templo pelos romanos (70 A. D.). Deve-se lembrar que os discípulos perguntaram relativamente à destruição do Templo (Mc, 13:2,4). Além disso, as instruções dadas em 13:14b-18 parecem se encaixar melhor nessa ocasião. Entretanto, a íntima relação dessas condições com o segundo advento de Cristo (vs. 24-27) exige uma aplicação adicional ao fim dos tempos. As condições dos dias de Antíoco Epifânio e quando os romanos destruíram o Templo serviram de figura dos dias do anticristo, imediatamente antes da volta de Cristo (cons. II Ts. 2:3, 4; Ap. 13:14, 15). Situada onde não deve estar. No lugar santo (Mt. 24:15). A aparição da consternadora profanação seria um sinal para os habitantes da Judéia fugirem para os montes a fim de escapar ao sítio iminente. A referência específica dessa ordem, e também das que foram dadas nos versículos 15-18, foi à iminente destruição de Jerusalém (70 A.D.).]


2.1. É necessário apressar-se

Assistimos o Servo em Seu ilustre sermão profético tratar sobre os últimos acontecimentos, cujas profecias estavam conectadas com a destruição de Jerusalém pelos romanos no ano 70 d.C. e com o período do Anticristo na Grande Tribulação. Devido a reconhecer a urgência com que o inimigo se aproximava, o Servo orienta dizendo que aqueles que estiverem sobre o telhado, que fujam logo a não entrem em casa para pegar nada [Mc 13.15]; e quem estiver no campo, que não volte atrás a fim de buscar os seus vestidos [Mc 13.16]; seguindo seu discurso, Ele chama atenção para as mulheres grávidas e das mães com criancinhas recém-nascidas naqueles dias [Mc 13.17]. E ainda buscando ensinar de maneira concisa, Jesus orienta a orar a Deus para que isso não aconteça no inverno. Porque, segundo Ele, naqueles dias haverá uma aflição tão grande como nunca existiu desde que Deus criou o mundo.


Comentário Adicional

A necessidade da pressa seria tão urgente que não haveria tempo para tirar coisa alguma para a fuga. Seria uma ocasião muito difícil para as mulheres grávidas e para aquelas que tivessem crianças pequenas. Uma fuga no inverno aumentaria as dificuldades de uma situação já bastante difícil.

Essa descrição resumida das tribulações de aqueles dias certamente se aplicava aos horrores de 70 A.D., quando comparadas com Wars of the Jews de Josefo (Prefácio, 4; V, VI). Entretanto, há motivos para se crer que Cristo olhava para além do período romano, para a Grande Tribulação final que precederá a Sua segunda vinda. Isto foi sugerido pelas palavras nunca jamais haverá, que são a tradução de uma vigorosa negativa grega (ou mê). 20. Não se pode limitar este versículo à situação de 70 A.D. Nenhuma das explicações sugeridas com base sobre tal limitação satisfaz. Temos elementos aqui que vão além daquele período e se associam mais corretamente com o fim dos tempos. A referência aos escolhidos parece apontar para os salvos durante os dias da Grande Tribulação exatamente antes da volta de Cristo. Por amor deles Deus tem abreviado aqueles dias do período da terrível aflição.


1.2. A soberania de Deus

É interessante observarmos no Sermão Profético aspectos relevantes como a soberania de Deus, Seu governo, Seu poder para “abreviar dias”: Ou seja, tudo está debaixo do governo divino. Ele tem pleno poder sobre todas as situações, inclusive os dias de tribulações, juízos, calamidades. Ele não esquece que tem “escolhidos” Este texto aponta para o cuidado de Deus e Sua atenção e providência para com os Seus. Este texto nos leva a meditar no poder de Deus para intervir em qualquer situação. Tal constatação nos faz descansar, confiar e esperar nAquele que sabe o que está acontecendo e permanece no controle das coisas [Mc 13.23].


Comentário Adicional

A profecia agora prossegue para o Segundo Advento (vs. 24-27). Cristo colocou este grande acontecimento especificamente naqueles dias, após a referida tribulação, obviamente se referindo ao tempo descrito em 13:14-23. Isto exige uma de duas explicações. Ou Cristo viria logo depois de 70 A.D, ou as aflições dos versículos 14-23 têm uma dupla referência, tanto à destruição de Jerusalém por Tito como à Grande Tribulação no fim dos tempos. Considerando que a primeira explicação é impossível, a última interpretação torna-se a chave para se compreender o capítulo como um tudo. A linguagem usada para descrever os abalos nos céus foi em grande parte extraída do V.T. (cons. Is. 13:10; 34:4; Joel 2:10, 30, 31). Ainda que seja melhor fugir aqui a um literalismo extremo, não temos motivos para não entendermos estas expressões como se referindo às alterações celestiais reais que precederão imediatamente a vinda de Cristo. De modo nenhum torna-se estranho que um acontecimento tão momentoso seja introduzido dessa maneira.

Esta é a volta pessoal e corporal de Cristo à terra com grande poder e glória, que foi descrita em passagens tais como essas Atos 1:11; II Ts. 1:7-10; 2:8; Ap. 1:7; 19:11-16. “Com o céu obscurecido servindo de cenário, o Filho do Homem se revela no Shequiná da glória de Deus.” (G. R. Beasley-Murray, A Commentary on Mark Thirteen, pág. 89). A linguagem que foi usada aqui foi extraída de Dn. 7:13. Verão. Sua vinda será visível a todos os homens.


2.3. Acautelai-vos dos falsos profetas

O Servo é o manancial de toda a verdade [Jo 14.6]; enquanto o diabo aniquila a vida e é o pai da mentira [Jo 8.44]. Assim sendo o diabo tem levantado falsos profetas para desconstruir a verdade do Evangelho e enganar a muitos. Podemos dizer que o ponto de partida para essa reflexão se dá ao lermos a fala do Servo quando diz que se levantaria falsos cristos e falsos profetas [Mc 13.22].


Comentário Adicional

Tão atrevidos serão esses enganadores que tentarão desviar os próprios eleitos. Entretanto, a cláusula, se possível, mostra que é inconcebível que tenham sucesso. Para identificação dos eleitos, veja Lc. 18:7; Rm. 8:33; Cl. 3:12; I Pe. 1:2.


3. A VINDA DO FILHO DO HOMEM

Ao descrever o sermão profético, Marcos afirma que a vinda do Filho do Homem será o apogeu deste evento, além de demonstrar a urgência de estarmos precavidos, a fim de não sermos surpreendidos pela vinda repentina do Servo nas nuvens.


Comentário Adicional

Tendo terminado a descrição dos acontecimentos futuros, o Senhor voltou a discutir a necessidade de se vigiar (vs. 28-37). Não há nenhuma indicação de que Israel esteja aqui simbolizada pela figueira. Em vez disso, a parábola é apenas uma demonstração da verdade que os acontecimentos futuros lançam suas sombras diante deles. Quando essas coisas começarem a acontecer, saberemos que a consumação está muito próxima. As cousas às quais Cristo se refere são os acontecimentos descritos nos versículos 14-25.

A explicação mais natural da expressão, esta geração, é que ela se refere à geração viva quando Cristo estava falando. Durante a vida dela todas essas coisas aconteceriam no que se refere à destruição de Jerusalém em 70 A.D. Esse acontecimento foi empregado por Cristo como um quadro preliminar prefigurado, em todas as suas características essenciais, o fim desta dispensação (cons. Mc. 9:1).


3.1. O tempo da segunda vinda

O evangelho de Marcos, dentre os seus muitos escritos, nos apresenta no capítulo 13 uma riqueza escatológica. O versículo 32 deste capítulo informa que o Filho de Deus, assumindo Sua forma de Servo, revela não saber o tempo da Sua volta: “Mas, daquele Dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai’: Para compreendermos essa fala do Servo, podemos dizer que se trata apenas do período em que Ele permaneceu na terra.

O evangelista João registra a oração de Jesus pedindo ao Pai que Lhe concedesse a glória que tinha antes de vir ao mundo (o que aponta para a divindade de Jesus). Tal glória envolve, também, pleno conhecimento: “E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse:’ [Jo 17.5].


Comentário Adicional

A explicação mais natural da expressão, esta geração, é que ela se refere à geração viva quando Cristo estava falando. Durante a vida dela todas essas coisas aconteceriam no que se refere à destruição de Jerusalém em 70 A.D. Esse acontecimento foi empregado por Cristo como um quadro preliminar prefigurado, em todas as suas características essenciais, o fim desta dispensação (cons. Mc. 9:1).

A hora e o dia exatos da volta de Cristo não podem ser discernidos pelo homem. Na verdade, o momento só é conhecido por Deus Pai. A declaração de que o Filho não sabe o momento da consumação deve ser entendida à luz da sua autolimitação durante os dias de sua humilhação (cons. Fl. 2:5-8). Ele assumiu uma posição de completa sujeição ao Pai, exercendo seus atributos divinos apenas quando o Pai mandava (cons. Jo. 8:26, 28, 29).


3.2. Precisamos estar alertas em todo tempo

Em seu discurso apocalíptico o Servo segue dizendo aos seus discípulos: “Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo.” [Mc 13.33]. Ainda para compreender a necessidade de estarmos atentos, Ele faz uma comparação sobre este momento narrando que será como um homem que sai de casa a viaja para longe; mas, antes de ir, dar ordens, distribui o trabalho entre os empregados e manda o porteiro ficar de vigia [Mc 13.34]. Pela fala de Jesus percebe-se que devemos estar preparados em todo o momento, para que quando Ele retornar para buscar a Sua Igreja não nos encontre adormecidos.


Comentário Adicional

Estai de sobreaviso. Este presente imperativo exige constante estado de alerta. O mesmo acontece com o verbo vigiai, que significa manter-se acordado (Arndt págs. 13, 14). Tal prontidão é necessária porque não sabemos quando esses acontecimentos do fim dos tempos podem se desencadear sobre nós.


3.3. Jesus diz a todos: vigiai

O ensino principal de Marcos capítulo treze é vigiar. Podemos ler que Jesus inicia o Seu discurso abordando o fim dos dias falando sobre a importância da vigilância: “E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane:’ [Mc 13.5]. Conforme observamos, o evangelista Marcos encerra o capítulo fazendo uso do chamado do Servo a todos sobre a necessidade da vigilância: “E as coisas que vos digo digo-as a todos: Vigiai.” [Mc 13.37]. Reparem que o Servo, ao concluir Seu discurso profético, finaliza com a palavra vigiai.


Comentário Adicional

O discípulo deve vigiar continuamente (gr. pres.). Este verbo, como também aquele do versículo 33, significa estar ou manter-se acordado. Exige prontidão constante contra o sono ou a modorra (Arndt, pág. 166; cons. v. 36), se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã. São as quatro vigílias da noite de acordo com a computação romana.

Tal prontidão é necessária para que o Senhor não chegue quando nós não o estivermos esperando. Isto é o que ele quer dizer com não vos ache dormindo. Para a pessoa que não estiver alerta, a vinda de Cristo será súbita. Aquele que estiver alerta verá os sinais da volta do Senhor (vs. 28, 29) e não será tomado de surpresa.


CONCLUSÃO

Que o Espírito Santo continue guiando a Igreja em toda a verdade [Jo 16.13], para não sermos enganados nestes últimos dias a perseverarmos em oração, vigilância e cumprindo a missão que o Senhor nos entregou, enquanto aguardamos “a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus a nosso Senhor Jesus Cristo” [Tt 2.13].


Comentário Adicional

Jesus passa a falar abertamente sobre Sua morte, a destruição do templo, o princípio das dores, a Grande Tribulação, os falsos Cristos, sobre o sofrimento daqueles que escolherem o seguir, do futuro e sobre o fim dos tempos, sobre a Sua segunda vinda para terminar a obra que começou no Éden. Ele ensina que o seguir acaba se tornando uma vida de renúncias, uma escolha em viver para a vontade dele, afinal, Ele morreu nossa morte para que vivêssemos a sua vida, uma vida de obediência e temor aos mandamentos de Deus, mas alerta que haveria falsos mestres tentando nos enganar e que até nossa família nos entregaria.

Quando Ele nos alerta sobre o que há de vir, quando fala que veremos o filho do Homem descer dos céus, Ele nos dá uma esperança, de mesmo que haja aflições e dias de angústia, Sua vinda será eminente e o fim de tudo, ou seja, sofrimento e dor, é chegado

 
 
 

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