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1° TRIMESTRE - LIÇÕES DE 1 A 4

  • Foto do escritor: Escola Bíblica
    Escola Bíblica
  • 22 de jan. de 2023
  • 33 min de leitura

O SERVO QUE AGE COM EXCELÊNCIA Lição 4 – 22 de janeiro de 2023 TEXTO ÁUREO “E Ele disse: filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal.” Marcos 5.34 VERDADE APLICADA Como Jesus é o Servo supremo que nos oferece o melhor, é possível servirmos a Deus com excelência. OBJETIVOS DA LIÇÃO Mostrar que o perdão é essencial para a vida cristã; Expor que servir a Cristo é um prazer; Falar que a verdadeira liberdade está em Cristo. TEXTO DE REFERÊNCIAS MARCOS 10 42. Mas Jesus, chamando-os a si, disse-lhes: Sabeis que os que julgam ser príncipes das gentes, dela se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre elas. 43. Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que, entre vós, quiser ser grande será vosso serviçal. 44. E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos. 45. Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. Comentário adicional O evangelho de Marcos nos apresenta um Cristo sempre pronto a servir e preocupado com o sofrimento dos necessitados. Mostrando-O como servo que oferece a oportunidade de ser perdoado, liberdade do pecado quando oferece a salvação, e oferece libertação de todos os tipos de males desta vida. Deixando-nos o exemplo e modelo de serviço que nos fará realizar a vontade de Deus, oferecendo com a força do Espírito Santo, liberdade aos cativos e necessitados. 1. O Servo que oferece o perdão Temos a responsabilidade de aprender com Jesus as coisas que Ele ensinou e as coisas que Ele fez durante seu ministério terreno. Depois de aprender essas lições, estamos sob o mandamento de seguir o seu exemplo. No quesito perdão, Jesus sempre demonstrou o seu desejo e prazer de nos perdoar, expondo inclusive o bálsamo de cura pelo perdão, que é poder perdoar até aqueles que nos têm ofendido sem que saibamos a causa (Mt 5.23-25). Independente das formas em que o ofendemos, Ele está sempre pronto a nos perdoar, pois foi assim que deu a Sua vida em resgate daqueles que creem. 1.1- O perdão do Servo nos ocasiona a paz Na cura do paralítico, encontramos uma clara declaração de prioridades que deve ser reafirmada na vida de cada seguidor do Senhor Jesus. A chegada desse homem e seus amigos ofereceu uma oportunidade para Jesus ensinar o que realmente importa e como devemos ordenar nossos objetivos. Numa simples escolha de palavras, Jesus desafiou as prioridades daqueles cinco homens e de todos nós. Quando Jesus viu o paralítico, Ele poderia ter focado o sofrimento evidente e imediato do homem. Poderia ter tratado o corpo e deixado homem sair feliz por ter alcançado seu objetivo. A primeira palavra, no entanto, que saiu da boca de Jesus foi: “filho, os teus pecados estão perdoados” (Mc 2.5). Jesus Cristo, o Criador do Universo, virou de cabeça para baixo o sistema de prioridades que escravizava o mundo daquela época, como também da nossa. Ele não priorizou circunstâncias físicas, sejam questões de saúde, prosperidade ou conforto. A prioridade, a questão mais importante para qualquer pessoa, foi sua situação espiritual. Isso não significa seu grau de paz interna, felicidade ou autoestima. Para Jesus, a coisa mais importante foi a relação da pessoa com Deus. 1.2- O perdão do Servo nos permite crescer na fé O ato de perdoar nos aproxima cada vez mais de Deus que é misericordioso, nos perdoa sempre que nos apresentamos pedindo perdão com sinceridade no coração e perdão, também nos faz amar mais nossos semelhantes quando recebemos o feedback de nosso ato de perdoar; melhorando toda nossa autoestima e nos levando a conquistar ótimos relacionamentos. Não é por acaso que Jesus nos orientou a estarmos sempre prontos a perdoar uns aos outros como Ele nos perdoou e nos perdoa sempre. Pratique o perdão e então perceba como seu dia ficará mais leve. Você se sentindo uma pessoa melhor irá imediatamente se refletir em como você percebe os outros, em como você percebe a vida. Nesse momento as oportunidades serão mais visíveis e lidar com as pessoas será mais fácil, mas entenda também, que ser alguém que perdoa não é tornar-se dócil. Agora você terá energia para enfrentar de maneira melhor os problemas e mudar a sua situação com muito mais convicção no exercício da fé. 1.3- O perdão do Servo oferece um novo recomeço Para entendermos melhor que o perdão oferece um novo começo, vamos estudar sobre a transformação do endemoniado de Gadara e como Jesus pode transformar toda e qualquer situação. Para salvar este homem, Jesus enfrenta uma tempestade no mar da Galileia. O reino das trevas estava querendo impedir a aproximação do Mestre a esta cidade chamada Gadara. Uma cidade autônoma, rica e luxuosa; sua população era composta de não judeus. Sua cultura era influenciada por Roma, de forma que seus costumes, à luz da Bíblia, eram pagãos; uma das provas disto era a criação de porcos, animal considerado impuro pelos Judeus. Mas Jesus estava determinado a mudar o rumo dessa cidade, e para isso, Ele usaria apenas um homem, aquele que fora conhecido como o endemoniado gadareno. Assim como Jesus foi a Gadara para libertar um homem, hoje Ele tem mudado a direção e a realidade de muitos crentes, de tal forma que tudo que foi destruindo seja restaurado. Hoje, assim como fez com o endemoniado de Gadara, o qual Ele mandou voltar para os seus e anunciar seu novo começo de crença em Deus, Jesus também te dá paz, vestes novas e uma mente transformada para que, através da sua vida, sua família seja alcançada e você se torne um embaixador do seu Reino nesta terra. Deixe Jesus transformar sua história. Ele tem novidade de vida para você, faça desse conhecimento adquirido nesta aula, nesta lição, um lugar de transformação. 2. O Servo nos ensina a servir Vemos como Jesus estabelece um novo modelo de liderança — Ele lidera através do serviço. Comparando todos os Evangelhos, Marcos é quem mais destaca isso. Jesus é retratado como o Servo sofredor de Isaías 53, que veio servir e sofrer em favor de seus servos (Marcos 10.45). Por sermos discípulos e seguidores de Cristo, devemos imitá-Lo no serviço do reino, considerando ou outros superiores a nós mesmos e ajudando-os a conhecerem Jesus pelo nosso exemplo. 2.1- O Servo nos ensina a servir com o nosso melhor O ato de ofertar, muitas vezes pode passar despercebido por alguns, mas de Deus, que conhece os corações, está atento a todas nossas atitudes em relação ao nosso amor pela obra dele. Jesus tem justamente a capacidade de ver exatamente as intenções do coração, e isto nos expõe de tal modo a nos constranger a prestar contas com autenticidade. Este é um tipo de reconciliação entre o interno e o externo da nossa vida. Entre aquilo que fazemos e o porquê realmente fazemos. Porque Jesus tem razão quando diz que os ricos ofertaram o supérfluo, enquanto a pobre viúva: ‘na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver’. De fato, já é louvável ver que o egoísmo de uma pessoa recua ao menos na tentativa de não reter para si o que tem a mais, o supérfluo, e de oferecê-lo. Mas não basta uma medida politicamente correta para fazer-nos diferentes, novos. A novidade apresentada por Jesus contempla mais o gesto desta mulher do que o gesto dos ricos, porque colocou em jogo não o que sobrou, mas aquilo que serve para viver e não qualquer sobra. É somente quando se coloca em jogo aquilo que é precioso, aquilo que está mais perto do coração, que se é capaz de compreender o quanto é valioso aquela coisa ou aquela pessoa. Uma mãe não comeria o melhor pedaço de pão deixando ao filho pão murcho. Ela faz justamente o contrário. E não importa se aquele pão é pouco, porque aquela pequena porção de pão dada assim, vale mais do que tudo. Penso que ao final da nossa vida, quando estaremos diante do Senhor, não encontraremos a quantidade de coisas feitas, mas a qualidade das coisas feitas. 2.2- O Servo nos ensina a servir com humildade Na lição deste domingo, Jesus anuncia pela segunda vez aos discípulos a sua Paixão, Morte e Ressurreição. É evidente o contraste entre a mentalidade do Mestre em relação à mentalidade dos doze apóstolos, que não só rejeitam o destino do Senhor, mas discutem entre si sobre quem deve ser considerado ‘maior’. E Jesus explica-lhes com paciência a sua lógica, a lógica do amor que se faz serviço até a entrega de si mesmo: “Se alguém quiser ser o primeiro, há de ser o último de todos e o servo de todos”. Esta é a lógica do Cristianismo que contrasta com o egoísmo humano. Cada pessoa é atraída pelo amor que é o próprio Deus, mas que erra no seu modo concreto de amar, e assim, do coração do homem pode brotar más intenções e más ações. Tiago diz: “Onde há inveja e espírito faccioso, também há perturbação e todo gênero de obras más. Mas, a sabedoria que vem do alto é, em primeiro lugar, pura; depois, é pacífica, indulgente, dócil, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem hipocrisia”. Tiago (3.14-17). E o Apóstolo conclui: “É com a paz que uma colheita de justiça é semeada pelos obreiros da paz”. Tiago 3.18. Podemos pensar no testemunho de muitos cristãos que, com humildade nos silencia, consomem a própria vida ao serviço dos outros, trabalhando com amor. Se é evidente que a lógica de Deus não é a nossa, também é certo que o Senhor pede de nós, conversão. Precisamos mudar o nosso modo de pensar e viver. Precisamos abrir o nosso coração à escuta, para nos deixar iluminar e transformar interiormente. Um ponto chave da diferença entre nós e Deus é o orgulho. Em Deus não há orgulho, mas em nós homens, ao contrário, o orgulho está intimamente arraigado e exige vigilância e purificação constante. Nós que somos pequenos aspiramos ser grandes, a ser os primeiros; enquanto Deus que é realmente grande, não tem medo de humilhar-se, indo até a morte e a morte mais vergonhosa da época, que a morte na cruz. 2.3- O Servo nos ensina a servir sem medo Jesus andou sobre as águas para revelar aos seus discípulos sua plena divindade. Na verdade, todos os milagres realizados por Jesus durante seu ministério terreno tinham como objetivo principal apontar para sua pessoa como sendo o verdadeiro Filho de Deus enviado ao mundo, conforme prometido nas Escrituras. Consequentemente, o milagre em que Jesus andou sobre as águas, também serviu para fortalecer a fé dos discípulos. Eles deviam aprender que quando a fé está depositada em Cristo, o Filho de Deus, não há nada a temer. Marcos registra a reação dos discípulos em harmonia ao propósito principal desse milagre (Mc 6.50). 3- O Servo oferece liberdade a todos A declaração “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” significa que a única liberdade verdadeira é a liberdade trazida por Cristo. Essa é uma declaração feita pelo próprio Senhor Jesus. Ele diz: “O escravo não fica permanentemente na casa, mas o filho fica permanentemente. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:35,36). Jesus fez essa declaração durante um discurso diante dos judeus. Nesse discurso Jesus falou sobre pontos fundamentais da mensagem do Evangelho, especialmente sobre sua pessoa e ministério. Em Marcos Jesus, através de suas atitudes e o desejo de servir, inicia seu ministério libertando as pessoas de toda espécie de males. 3.1- Aquele a quem o Servo liberta é verdadeiramente livre O critério utilizado por Jesus na escolha de seus apóstolos não é muito impressionante do nosso ponto de vista, mas Jesus os chamou para serem livres com a liberdade com que Cristo nos libertou. Jesus escolheu quatro pescadores (Pedro, André, Tiago e João), um coletor de impostos (Mateus), um terrorista (Simão Zelote), Filipe, que às vezes parecia muito difícil de entender as coisas (João 6:5-7; 12:21-22; 14:8-9), Tomé, que em geral parecia pessimista (João 11:16; 14:5; 20), Judas, que o traiu, e três outros a respeito de quem simplesmente não sabemos coisa alguma. É óbvio que Jesus não levava em conta o sucesso do mundo, a inteligência etc. como critério importante para ser útil a ele. Iremos ressaltar aqui para vermos o poder transformador de Cristo para libertar, o exemplo de Mateus ou Levi. Mateus ou Levi, filho de Alfeu, foi um dos sete que receberam o chamado para seguir a Cristo antes da ordenação dos Doze. Foi ele quem ofereceu uma festa à qual compareceram Jesus e os discípulos, pelo que foram severamente criticados pelos fariseus, que consideravam indecoroso comer com publicanos e pecadores. Mateus era publicano; assim designa a si mesmo no Evangelho que escreveu; mas os outros evangelistas omitem o fato, quando o incluem entre os Doze. Seu nome hebreu, Levi, é, para muitos, indicação de linhagem sacerdotal. Não temos um relato detalhado sobre seu ministério; embora seja o autor do primeiro Evangelho, ele evita menção especial de si próprio, exceto quanto a seu chamado e ordenação. Outros escritores, não bíblicos, falam sobre ele como um dos apóstolos mais ativos após a morte de Cristo, ministrando em terras distantes, fora da Palestina. Tornando claro que o amor dele a Cristo e seus ensinamentos, o haviam levado a experimentar a verdadeira liberdade em Cristo Jesus. 3.2- O Servo nos liberta das tradições Os fariseus que, curiosamente acompanhavam o que Jesus fazia e ensinava, vendo o que os discípulos faziam, indagaram Jesus o porquê eles não guardavam o sábado. Jesus aqui explica que, mesmo Davi, quando teve fome, entrou no templo de Deus e comeu os pães da proposição, algo que não era lícito fazer. A necessidade da fome foi o que moveu Davi a fazer o que fez, assim como Jesus. A explicação de Jesus para os judeus é simplesmente fantástica. O homem não foi criado por causa do sábado, mas sim o sábado por causa de Deus. Ou seja, a necessidade do homem é a maior do que o sábado. Assim como Davi não respeitou a 'regra' com os pães da proposição, que era devido aos sacerdotes, pela necessidade dele e dos que com ele estavam, assim, também Jesus permitiu que se colhessem as espigas durante o sábado pela necessidade daqueles homens. Devemos lembrar que os discípulos largavam tudo para seguir a Jesus. Eles seguiam Jesus e não trabalhavam. Não é vergonha dizer que provavelmente passavam por muita dificuldade para obter o alimento cotidiano. Assim não há vergonha, também, de se colher no sábado, pois a necessidade do homem é maior do que o sábado. 3.3- O Servo veio para promover a ação de Deus no mundo Marcos se destaca entre os evangelhos por ser breve, objetivo e focado nas ações de Jesus mais do que nas suas palavras. Este livro inclui várias das parábolas e outros ensinamentos do Senhor, mas enfatiza os milagres realizados e a maneira que ele se conduzia no meio do povo. O Novo Testamento relata algumas informações sobre João Marcos, reconhecido desde antiguidade como o autor deste livro. Ele era filho de uma mulher chamada Maria, dona de uma casa espaçosa em Jerusalém onde cristãos se reuniam (Atos 12:12). O primo de Marcos, Barnabé (Colossenses 4:10), era um dos pregadores mais influentes no trabalho relatado no livro de Atos. Barnabé foi o apelido deste homem, que ele recebeu pelas suas atitudes de exortar e animar os irmãos (Atos 4:36). Quando Barnabé e Paulo partiram na sua viagem missionária, levaram João Marcos como auxiliar (Atos 13:1-6). Ele acompanhou o trabalho em Chipre, mas desistiu quando a viagem ficou mais difícil (Atos 13:13). Por este motivo, Paulo recusou levar Marcos na sua segunda viagem. Ele achou melhor levar para a Ásia e Europa um outro colaborador, Silas, enquanto Barnabé e Marcos voltassem para reforçar o trabalho feito na ilha de Chipre (Atos 15:36-41). Este registro da vida de Jesus foi destinado principalmente aos gentios, mais precisamente aos romanos. Em contraste com Mateus, o livro de Marcos contém poucas citações do Antigo Testamento. O autor fez questão de explicar costumes dos judeus (Marcos 7:3-4) e de traduzir palavras do aramaico ao grego (Marcos 3:17; 5:41; 7:11). Também usou o sistema romano para marcar horas (Marcos 6:48; 13:35). Isso nos deixa cientes de que, no nome de Jesus, temos o poder e dever de levar a liberdade de Cristo a toda criatura. Conclusão Assim sendo, temos por obrigação, sermos o exemplo de Cristo, nos prontificando a estarmos pronto para servir e trazer, em nome de Jesus, liberdade aos cativos e oprimidos, levando a mensagem e o poder que libertam e nos enche de alegria em todo tempo. Referências bibliográficas ► Bíblia de Estudo Pentecostal, Revista e Corrigida, Traduzida em português por João Ferreira de Almeida com referências e algumas variantes. Edição 1995. ► Revista DE ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL do professor: Adultos. O EVANGELHO DE MARCOS, o servo e a missão no serviço da obra de Deus. Rio de Janeiro: Editora Betel – 1º Trimestre de 2023. Ano 33 n° 126. Lição 4 – O SERVO QUE AGE COM EXCELÊNCIA. Links: https://estudosdabiblia.net/jbd423.htm https://globalforgivenessinitiative.com/world/por-perdoar/aprenda-com-a-biblia-a-perdoar-e-sinta-os-beneficios-de-uma-vida-melhor/?gclid=Cj0KCQiAiJSeBhCCARIsAHnAzT_vFB10YlQu87x9nP-rfBDJ24p64WZ9_5jPtyP45Qxrj8JKTm8FPcoaAsyLEALw_wcB https://mais12.com.br/wp/2021/07/04/o-encontro-que-transforma/ https://www.ibmaranata.org.br/post/marcos-jesus-o-servo-sofredor https://www.unisalesiano.com.br/pastoral/2021/11/19/22-11-mas-a-viuva-na-sua-pobreza-ofertou-tudo-quanto-tinha-para-viver/ https://www.unisalesiano.com.br/pastoral/2021/09/10/se-alguem-quiser/#:~:text=Jesus%20sentou%2Dse%2C%20chamou%20os,a%20mim%20que%20estar%C3%A1%20acolhendo. https://estiloadoracao.com/jesus-anda-sobre-as-aguas/ https://www.churchofjesuschrist.org/study/manual/jesus-the-christ/chapter-16?lang=por Comentarista adicional PASTOR ALTEVI OLIVEIRA DA COSTA- Servo do Senhor Jesus Cristo, Bacharel em administração de empresas públicas e privadas pela Faculdade Católica de Brasília, Bacharel em Teologia pela FATAD- Faculdade Teológica das Assembleias de Deus, pós-graduado em administração de cooperativas pela UNB, MBA em cooperativismo de crédito no Canadá, Estados Unidos e Espanha. Postado por Ancelmo 2 comentários: Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

PARTICULARIDADES DO SERVO Lição 3 – 15 de janeiro de 2023 TEXTO ÁUREO “Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo e não têm o que comer.” Marcos 8.2 VERDADE APLICADA Como discípulos de Cristo precisamos, também, no poder do Espírito Santo, testemunhar com palavras e ações aspectos do caráter de Cristo. OBJETIVOS DA LIÇÃO Falar acerca da identidade de Jesus; Mostrar que a autoridade de Jesus está acima de tudo; Destacar a compaixão de Cristo. TEXTO DE REFERÊNCIAS Marcos 8 1. Naqueles dias, havendo mui grande multidão e não tendo o que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos e disse-lhes: 2. Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo e não têm o que comer. 3. E, se os deixar ir em jejum para casa, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe. 6. E ordenou a multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães e tendo dado graças, partiu-os e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles; e puseram-nos diante da multidão. COMENTÁRIO ADICIONAL Nesta lição veremos que o conhecimento sobre Jesus Cristo foi progressivo, no início de Seu ministério a Sua fama foi crescendo rapidamente e Marcos já no primeiro capítulo dá ênfase sobre a Sua autoridade sobre todas as coisas e Sua compaixão pelas pessoas. 1- A identidade do Servo O Evangelho de Marcos retrata Jesus Cristo como um Servo sofredor e Filho de Deus, Aquele que veio para servir, bem diferente do que os judeus esperavam. Os líderes religiosos esperavam um libertador, um conquistador, alguém que como os juízes, viria libertar o povo da opressão romana. No entanto, eles não atentaram para as profecias de Isaias 53 onde diz: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados” (Is 53.4,5). Portanto, podemos afirmar com certeza, que Jesus Cristo o Servo sofredor é aquele descrito em Marcos 10.45 “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mc 10:45). Jesus descrito em Marcos apreciava servir àqueles que não podia lhe dar nada em troca, estava sempre servindo os renegados e excluídos da sociedade, os coxos, cegos, endemoniados, Ele recebia a todos e amava a todos. Esta é a identidade do Servo do Deus todo poderoso, que veio para servir a humanidade sem buscar nenhuma recompensa. 1.1. Muitos não conheciam a identidade do Servo Em Marcos 1.27, está descrito que todos se admiraram pelo fato de Jesus repreender o espírito imundo e este obedecê-lo, eles ficaram boquiabertos porque não conheciam tanta autoridade, era um fato sem precedente. Naqueles dias o Servo do Senhor estava começando o seu ministério, o povo e seus discípulos ainda o estavam conhecendo, por isso disseram “quem é este que até os demônios lhe obedecem”. Mas hoje temos a oportunidade de conhecer intimamente o Senhor Jesus Cristo, o Servo perfeito de Deus através das Escrituras Sagradas. O Evangelho de Marcos de forma rápida e concisa descreve que o Servo veio para servir, que dedicou a Sua vida em ajudar, amparar e principalmente salvar os que estavam perdidos. “Eis meu Servo que eu amparo, meu eleito ao qual dou toda minha afeição, faço repousar sobre Ele meu Espírito, para que leve às nações a verdadeira religião” (Is 42.1). 1.2. O Servo conhecido progressivamente Vemos no capítulo seis de Marcos que Jesus é rejeitado em Sua própria terra, nos versículos 1 e 2, é registrado que as pessoas se escandalizaram porque conheciam a Jesus como filho de Maria e de José o carpinteiro. Essa passagem Bíblica, prova a genuína humanidade de Cristo e descreve a incredulidade daqueles que o conheciam desde criança, porque até aquele momento a Sua divindade esteve muito oculta. Todos conheciam a Sua família terrena e de repente Ele começa a ensinar todas aquelas coisas, trazendo outra doutrina e realizando aquelas maravilhas, até seus familiares não criam nEle (Jo 7.5). Nisso, a Sua fama vai se alastrando entre o povo e os poderosos, todos queriam saber quem era aquele homem que fazia todas aquelas coisas. Para uns, Ele era um profeta, para outros era o profeta Elias que havia ressuscitado e para Herodes era João Batista a quem tinha matado e havia ressuscitado. 1.3. Andar com o Servo nos faz conhecê-lo Vemos no Novo Testamento que os discípulos levaram um tempo para conhecer o mestre Jesus, andavam com Ele, viam os milagres e Sua Palavra maravilhosa, mas no começo não sabiam defini-lo. Nisso, entendemos que para conhecer alguém é preciso conviver com ele, assim também deve ser o nosso objetivo. Precisamos nos relacionarmos com o Nosso Senhor, estudar a Sua Palavra, onde está a revelação de quem ele realmente é, e principalmente buscar ter uma experiência com Ele. “Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os 6:3). Por isso, para termos intimidade precisamos andar com Cristo diariamente, não somente quando estamos nos cultos aos domingos, mas em todo o tempo. Jó era um homem integro, temente e obediente a Deus, mas só conheceu verdadeiramente a Deus depois de ter passado por várias provações. “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” (Jó 42:5). O apóstolo Pedro quando foi indagado por Cristo sobre quem ele era ele respondeu que era o Cristo, porque ele sabia quem Jesus era, pois tinha tido muitas experiência com Ele. 2- A autoridade do Servo Desde o início de Seu ministério Jesus Cristo demonstrou grande autoridade em Sua pregação e em Seus feitos. Seu ensino era muito diferente dá dos mestres da época que se dedicavam as palavras vãs e cheias de repetições. Além disso, Ele realizava muitas maravilhas que o povo nunca tinha visto. 2.1. A autoridade da mensagem do Servo No evangelho de Lucas 4.16-30, é descrito com maior precisão o início do ministério de Jesus Cristo, Ele após ler em Is. 61.1 afirma que naquele momento estava se cumprindo a mensagem lida, isso causou grande admiração entre os presentes. “O Espírito do Soberano Senhor está sobre mim porque o Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação das trevas aos prisioneiros”. A Sua palavra era diferente, tinha autoridade, ela promovia entendimento, era coerente com os ensinos dos profetas, falava claramente sobre os pecados e pecadores. Além disso, confrontava os ensinos hipócritas dos doutores da lei, que adulteravam a palavra de Deus em benéfico próprio, e não falavam do verdadeiro amor de Deus. Em Mateus 28.18-20, Jesus delegou a Sua autoridade a todos nós para fazermos discípulos e os ensinarmos a obedecer a Sua palavra, guardando tudo o que Ele ensinou. 2.2. A autoridade do Servo foi atestada por sua palavra Jesus em várias passagens nos evangelhos atesta que Sua palavra é a verdadeira, pois Ele expulsou demônios com a Sua palavra, curou leprosos, paralíticos e deficientes físicos, ressuscitou mortos, andou sobre o mar, mandou a tempestade se acalmar, multiplicou pães, além de outros grandes feitos. Quem mais poderia fazer tanta coisa senão pelo poder de Deus. Mais ainda, ensinava com autoridade combatendo os ensinos dos fariseus e escribas que defendiam as tradições dos anciãos, invalidando a palavra de Deus. O Servo se fez homem entre nós, foi a palavra, pregou e ensinou a palavra, cumpriu a palavra e nos deixou a Sua Palavra. Por isso irmãos, precisamos estudar a palavra, obedecer cumprindo a Sua palavra, e pregar a Sua palavra, porque somente a Sua palavra é a verdadeira e a que nos leva para o céu. Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo 1.14). 2.3. A autoridade do Servo foi confirmada perante o mundo espiritual Já aprendemos que o Senhor Jesus Cristo era cheio do Espírito Santo, e que após o Seu batismo e a tentação no deserto Ele estava plenamente apto a iniciar o seu ministério. Vemos que na primeira vez que Ele ensina em uma sinagoga aparece um homem endemoniado, onde logo os demônios o reconhecem como sendo o Santo de Deus e gritam que Jesus iria destruí-los. Pareciam apavorados. Jesus imediatamente os manda calar e sair daquele homem, esse fato causa espanto entre os espectadores e o credencia para a pregação da palavra de Deus a todos judeus. Em Lucas 9 e 10, Jesus envia vários discípulos para pregar o Reino de Deus lhes dando autoridade para curar enfermidades e expulsar todos os demônios, e eles voltam contentes porque os espíritos malignos se submetiam a eles em nome de Jesus. Os setenta e dois voltaram alegres e disseram: "Senhor, até os demônios se submetem a nós, em teu nome". Ele respondeu: "Eu vi Satanás caindo do céu como relâmpago” (Lc 10.17,18). Assim, do mesmo modo que os discípulos e os apóstolos de Jesus, nós precisamos estarmos cheio do Espírito Santo de Deus e aptos a fazer o mesmo em nome de Cristo Jesus. 3- A compaixão do Servo Jesus durante em todo o Seu ministério demonstrou ter muita compaixão do sofrimento do povo e sempre agiu no sentido aliviar esses sofrimentos. Marcos mostra que o Servo tinha urgência em libertar o homem das garras de satanás e para isso expulsou demônios, curou os doentes, cegos, coxos e paralíticos, pregou o Reino dos Céus, porque o homem estava perdido e desamparado nesse mundo de horror afundado no lamaçal do pecado. 3.1. A clemência do Servo Durante a Sua peregrinação entre os homens o Servo não se furtou a aliviar o sofrimento de todos aqueles que O procuravam a fim de ter alívio. Jesus demonstra ter muita compaixão em ajudar o povo estando sempre pronto a realizar um milagre. Quando um dos principais da sinagoga por nome Jairo procura Jesus porque sua filha estava muito doente, Ele prontamente o segue a fim de curar a menina. No caminho uma mulher que padecia de um fluxo de sangue o toca e Ele a cura com a Sua virtude, logo em seguida avisam a Jairo que a menina havia morrido, mas mesmo assim o Servo vai até a menina e a ressuscita (Marcos 5). Podemos notar aqui que Jesus, a semelhança de Deus, se compadecia e tinha urgência em atender aos chamados dos necessitados, por isso devemos aprender com o mestre, que temos de estar sempre pronto em ajudar a todos aqueles que nos clamam por ajuda. Da mesma forma, como Deus cuida de nós, precisamos ter clemencia e se importar com o sofrimento de nosso próximo. Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas-novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças. Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor (Mt 9.35-36). 3.2. O Servo que se compadece Com a queda do homem e a entrada do pecado no mundo Deus em Sua grande misericórdia se compadece de nós, traça um plano e envia o Seu Servo para nos salvar. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Ora, como Jesus também é Deus, Ele compartilha da mesma compaixão do Pai e quando peregrinou no mundo se compadecia de todo o sofrimento do homem, aliviando a todos os que o procuravam do mal que lhes afligiam. “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido” (Is 53.4). O Servo não tinha pecado, mas se compadeceu de nós e levou sobre Ele todas as nossas desventuras. Cristo nos redimiu da maldição da lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro". Isso para que em Cristo Jesus a bênção de Abraão chegasse também aos gentios, para que recebêssemos a promessa do Espírito mediante a fé (Gl 3.13,14). Jesus se compadeceu de nós morrendo na cruz para nos salvar, e hoje continua a aliviar as dores de todo aquele que o busca de todo coração e obedece a Sua Palavra. 3.3. O Servo que ensina que, onde há compaixão, abunda o amor Como descrito em outros tópicos O Servo de Deus, Jesus Cristo, conforme descreve o evangelista Marcos demonstrou toda a Sua compaixão pelos os que estavam necessitados, derramando o Seu amor por todos. Ele tinha muito amor por todos e se preocupava com suas dificuldades, suas misérias, sendo elas físicas ou espirituais. Mas Ele foi muito além, quando deixou os Seu trono no céu e voluntariou para vir ao mundo como homem, com o fim de pagar pena por todos os nossos pecados. Aqui Ele foi traído, ridicularizado, espancado e crucificado, passou por tudo isso por nós terríveis pecadores. Existe amor maior do que esse que é entregar a sua vida por quem não merecia? Com certeza não. “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito” (Gl 3.13,14). Por isso, prossigamos em estudar, compreender e principalmente obedecer a Palavra do Reino de Deus, honrando todo o amor que Deus e Seu Servo perfeito derramou sobre todos nós. CONCLUSÃO Nessa lição, aprendemos que devemos andar sempre com o Servo Perfeito de Deus e conhecê-lo a cada dia, a fim de ter uma experiência verdadeira com Ele. Agindo assim, teremos em nossas vidas a presença do Espírito Santo e seremos habilitados a fazer também o que ele fazia, principalmente demonstrando compaixão e amor por nossos semelhantes, sendo assim imitadores Dele, fazendo o bem a todo tempo. Referências bibliográficas ► Bíblia de Estudo do Expositor. Segunda Edição Revisada (2015), versão Textual Expositora. 2011; ► Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Almeida Revista e Corrigida, tradução de João Ferreira de Almeida, 2015; ► Bíblia de Estudo Nova Almeida Atualizada (NAA) – Edição Revista e Atualizada 2017. ► BETEL DOMINICAL: Jovens e Adultos. Evangelho de Marcos – Lição 3: Particularidades do Servo - 1º Trimestre de 2023. Ano 33 n° 126. Rio de Janeiro: Editora Betel. Sites consultados: https://www.gotquestions.org/Portugues/amor-de-Cristo.html https://oitavaigreja.com.br/o-servo-sofredor/ https://viverecrer.com/autoridade-de-jesus-cristo/ https://estudosdabiblia.net/esc97.htm Comentários adicionais Diácono Carlos Cezar ADTAG 316 Samambaia Sul - DF. Postado por Ancelmo 2 comentários: Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

UM CORAÇÃO DE SERVO - LIÇÃO 02 - COMENTÁRIOS ADICIONAIS UM CORAÇÃO DE SERVO Lição 02 – 08 de Janeiro de 2023 TEXTO ÁUREO “Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10.45). VERDADE APLICADA Precisamos atentar para Jesus Cristo como nosso exemplo maior de vida comprometida com o serviço conforme o plano divino. OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • DESTACAR Jesus como o servo enviado por Deus.

  • APRESENTAR Jesus como o servo exemplar.

  • MOSTRAR que devemos servir a Deus e ao nosso próximo.

TEXTO DE REFERÊNCIA Mc 9.30 - E, tendo partido dali, caminharam pela Galileia, e não queria que alguém o soubesse; Mc 9.31 - Porque ensinava os seus discípulos, e lhes dizia: O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão; e, morto ele, ressuscitará ao terceiro dia. Mc 9.32 - Mas eles não entendiam esta palavra, e receavam interrogá-lo. Mc 9.33 - E chegou a Cafarnaum e, entrando em casa, perguntou-lhes: Que estáveis vós discutindo pelo caminho? Mc 9.34 - Mas eles calaram-se; porque pelo caminho tinham disputado entre si qual era o maior. Mc 9.35 - E ele, assentando-se, chamou os doze, e disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos. COMENTÁRIOS ADICIONAIS Vivemos em um mundo voltado para o eu. O egocentrismo causa um efeito devastador em todos os relacionamentos. Hoje em dia é muito fácil sermos envolvidos pelo padrão que nos manda buscar primeiro aquilo que desejamos e que nos favoreça. Na contramão, o escritor do Evangelho de Marcos, que escreve aos gentios (romanos), vai revelar Jesus não como Rei, mas como aquele que tinha um coração de servo, sempre atarefado e com disposição de servir (Mc 10.45). 1. JESUS, O SERVO ENVIADO POR DEUS O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10. 45). Deus O enviou como nosso Salvador e Rei. Poderíamos deduzir que Ele viria em esplendor divino, para que o mundo visse, quem Ele era e de onde veio. Mas, a Bíblia diz que Ele próprio dispensou ser igual a Deus ao aniquilar a si mesmo, preferindo tomar a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens (Fp 2.6-7). Veja o que ele mesmo disse: Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve”(Lc 22.27). É importante aqui ressaltar, que Jesus não serviu aos outros a fim de receber honra dos mesmos, mas, porque Ele os amava, não porque os outros o mereciam. Jesus valorizava servir aqueles que não poderiam lhe dar nada em troca. Todos (moribundos, coxos, cegos, leprosos e marginalizados da sociedade, etc) podiam vir a Ele, a fim de receberem consolo e cura. Seu grande amor fê-lo também tomar o nosso lugar e sofrer o castigo que era para nós (Is 53.3-6). Ao servir seu pai, Jesus se tornou também o nosso servo. Como servo, Ele tomou as nossas dores e as levou sobre si. Ninguém mais do que Jesus sentiu compaixão e empatia pelo homem. Nós temos a possibilidade de seguir as pisadas de Jesus, servindo aos outros em amor (Gl 5.13-14). “Quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo” (Mt 20.27). Quando amamos a Deus e o servimos, então ele nos mostra a melhor maneira de servir as pessoas que estão a nossa volta! 1.1. O servo cheio do Espírito Santo O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor...” (Is 61.1-2). Não temos como olhar para a vida de Jesus, sem vê-lo cheio do Espírito Santo. Ele foi cheio do Espírito Santo desde o ventre (Lc 1.41). Ainda na infância, a Bíblia diz que ele crescia em sabedoria, estatura e graça causando admiração aos homens e contentamento em Deus (Lc 2.52). Em seu ministério, como servo, Ele foi cheio do Espírito Santo em todo o seu ser. Sua vida de obediência era movida pelo Espírito. Sua vida de serviço era movida pelo Espírito. Sua vida de oração era movida pelo Espírito. Sua vida de adoração era movida pelo Espírito. Sua vida de compaixão era movida pelo Espírito. Sua vida de testemunho era movida pelo Espírito. Ele foi cheio do Espírito a tal ponto que o poder que Dele emanava, era suficiente para estancar dores, trazer vida, eliminar impurezas, expelir demônios. Sua vida cheia do Espírito encanta, motiva, incentiva e atrai. Gera santidade e leva exemplos práticos para outros. Como servos do Senhor, precisamos também ser cheios do Espírito Santo. 1.2. O servo que foi tentado e venceu no deserto Imediatamente o Espírito o impeliu para o deserto, onde esteve quarenta dias, tentado por satanás” (Mc 1.12-13). A tentação de Cristo ocorreu logo após seu batismo por João Batista, como é descrito no Evangelho de Marcos. Os três Evangelhos Sinóticos descrevem a tentação, porém somente Mateus e Lucas faz um descritivo completo (Mt 4.1-11; Lc 4.1-13). O Jesus humano, na qualidade de servo, havia sido fragilizado por sua condição debilitada no deserto após quarenta dias em jejum, tinha que ser tentado para passar pela prova do livre arbítrio, da liberdade e da voluntariedade. Sua carne poderia escolher seu próprio benefício dando voz ao caminho do mal, ou escolher o caminho do bem, vencendo todos os desejos que personificam os desejos humanos. A palavra “tentar”, tem o significado de “testar o que de bom e de mau, de fraqueza e de força” existe no ser humano. Jesus era filho de Deus, mas veio em carne, sujeito as mesmas aflições, angustias e tentações humanas. Deus tinha como objetivo provar que seu Filho, perfeitamente divino e perfeitamente humano, viveria toda sua vida terrena, isento de qualquer pecado, qualificando-o como sendo digno de ser o Salvador (2 Co 5.21; He. 4.15; Rm 8.3; 1 Jo 2.16; Tg 1.13). O objetivo de Satanás era fazer com que Jesus Cristo, o ungido Filho de Deus viesse a pecar e consequentemente desqualificá-Lo de sua missão. Ceder a tentação seria suficiente para inabilitá-lo de ser o Salvador, e, assim o plano de Deus para a redenção humana ser frustrado. Ao ser levado ao limite da sua humanidade, Cristo lembrou Satanás que a existência humana, antes de tudo, vem do próprio Deus e que as necessidades básicas de sentir, ser ou ter estão submetidas ao domínio do espírito. Na verdade, em nossa luta contra o pecado, se nosso espírito estiver fortalecido, certamente podemos vencer. Mesmo que tenhamos fraquezas e somos inclinados ao pecado, a comunhão com Deus nos fortalece. Jesus, ao passar pela tentação no deserto, alcançou a vitória. A tentação, como já vimos, é o meio pelo qual o inimigo tenta persuadir o ser humano a pecar contra Deus. Ser tentado não constitui pecado, mas cair na tentação sim. As ocasiões de provas não deve ser detestada e ressentidas, porque através delas nosso caráter pode ser fortalecido. Jesus nos dá o exemplo em todas as coisas, inclusive em como Ele enfrentou a Satanás. As principais armas usadas por Ele foi: a fé, a oração e o conhecimento da Palavra. Ele usou a Palavra de Deus contra satanás e venceu. Nós também podemos vencer! 1.3. O servo perseverante na oração Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas...” (Hb 5.7a) . Quando falamos de oração, nos lembramos obrigatoriamente do Senhor Jesus, pois Ele é a maior referência que temos neste assunto. Ao vir a esta terra, veio como servo. Assim, não se privou do sofrimento e nem da oração. Ele orava sempre! Intensificava quando Ele estava próximo de alguma decisão em sua vida. Ao iniciar o seu ministério começou orando e jejuando durante quarenta dias no deserto (Lc 4.1-13; Mt 4.1-11), depois disso Ele passou uma noite inteira orando para escolher seus primeiros discípulos (Lc 6.12). Se Jesus orou o tempo todo em que esteve na terra, nós também, meros homens, precisamos orar e muito! Temos que orar sempre antes de iniciar qualquer tarefa, antes de sonhar e antes de dar qualquer passo. Devemos orar sempre, não para determinar tarefas a Deus ou para ele satisfazer o nosso ego, mas para nos aproximar do Senhor, nos fortalecer, nos preparar para enfrentar as dificuldades da vida e nos manter em sintonia com nossa missão. Oração é colocar tudo diante do Senhor e reconhecer que o sim e o não vem d’Ele. É saber que o nosso coração pode fazer planos, mas a resposta certa vem do Senhor. 2. JESUS, O SERVO EXEMPLAR Eu porém, entre vós sou como aquele que serve“ (Lc 22.27). Jesus tinha todo o poder. Ele ressuscitou os mortos, deu visão aos cegos, restabeleceu corpos deformados e acalmou tempestades, etc. Mesmo com todo poder, Jesus se apresentou à humanidade como um servo. Nós podemos usar a sua vida como exemplo de como viver nos dias de hoje. Da mesma forma que Jesus serviu a Deus e aos outros, deveríamos nós fazer o mesmo. Nós não devemos nos inspirar em nenhuma outra liderança ou pessoa, a não ser que essa outra pessoa ou liderança nos inspire, realmente, a olharmos ainda mais para Jesus e seguir o Seu exemplo. Precisamos entender queo nosso papel aqui no mundo é o do serviço. Fomos chamados por Deus a prestarmos um serviço humanidade. Não é a humanidade que está a nosso serviço, ao contrário, nós, que conhecemos Jesus Cristo, é que precisamos dar o melhor de nós para servirmos a humanidade. Como discípulo de Jesus Cristo, temos que ter muito cuidado com os aplausos, com os reconhecimentos humanos. 2.1. Jesus, o exemplo a ser seguido Olhando firmemente para o autor e consumador da fé, Jesus” (Hb 12.2). No mundo temos dois tipos de pessoas: As que servem, e as que não servem e apreciam ser servidas. Jesus Cristo é o modelo daqueles que servem. Ele não só ensinou o que significa ser servo, mas também serviu de modelo. Ninguém foi capaz de servir tão bem quanto Ele. Na qualidade de servo, estamos dizendo que Jesus é um modelo a ser seguido e não apenas apreciado. Muitas pessoas são encantadas com Jesus, mas sem seguí-lo. Muitos admiram a pessoa de Jesus, porém não estão dispostas a seguir seus ensinamentos e exemplos. Todos os dias precisamos olhar para Ele, ser como Ele e fazer o que Ele fez. Precisamos ser a comunidade dos servos que imitam a Cristo, o Servo Sofredor e ferido, que deu a Sua preciosa vida por nós. Ele é a nossa motivação. Razão da nossa esperança e da nossa fé. 2.2. Jesus, exemplo de obediência “Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus…” (Ef 6.5-6). Um dos grandes princípios contidos na palavra de Deus é a obediência. Desde Adão, no jardim do Éden Deus mostra ao homem dois caminhos e espera dele a obediência (Gn 2.16-17). Deus tem muito prazer na obediência e não há dúvidas de que, o que agrada o coração de Deus é um servo obediente. Afinal quem gostaria de ter um servo desobediente? Temos grandes exemplos de obediência na Bíblia e não poderia ser diferente que o maior deles seja o de Jesus. Não é necessário nem falar que Jesus aceitou o seu chamado, e por um tempo deixou de ser Deus para ser homem; já tinha parado pra pensar nisso? Jesus deixou de ser imortal para ser mortal, deixou de ser Senhor para ser servo e ainda mais, suportou a dor e a morte só pra obedecer a Deus, como está escrito: "e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz" (Fp 2.8). Não nos admiremos se, ao abraçarmos a obediência, encontremos também o padecer. A obediência exige, por amor a Deus, que renunciemos a nossa vontade, ao nosso “eu”. Veja o que ele disse quando estava preste a ser crucificado: "Pai, se queres afasta de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua" (Lc 22.42). Jesus abriu mão da sua própria vontade e sua própria vida em nome da vontade de Deus. A partir deste versículo eu digo sem medo que esse é o maior exemplo de obediência. 2.3. Jesus, nosso exemplo de submissão Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas... sendo ouvido por causa da sua reverente submissão” (Hb 5.7). A submissão total de Jesus não tornou a sua vida insignificante, pelo contrário, fez d’Ele o maior e melhor homem que já existiu. Jesus cumpriu todo o projeto que Deus Pai havia arquitetado para a salvação do ser humano, e em nenhum momento se rebelou contra o Pai, pelo contrário, submeteu-se à vontade do Altíssimo durante toda a sua vida, até o cumprimento final, que se deu com a Sua morte na cruz do calvário. Jesus deu o exemplo de submissão ao Pai. Ele se submeteu por completo, apesar de ser igual ao Pai em essência e poder. Em João 5.19 Jesus afirma que aquilo que o Pai faz, o Filho igualmente o faz. Submissão a Deus é essencial na vida do cristão, caso contrário estaremos diante de um quadro de rebeldia. Só existe um caminho para a submissão, andar como Cristo andou (1 Jo 2.6). Ele é o nosso modelo (Hb 5.8). Sem submissão jamais chegaremos ao alvo. Nem estaremos sendo cooperadores do Senhor. Se alguém é independente, rebelde, não é membro do corpo, pois sendo membro será sempre dependente, submisso. Como pode um membro subsistir no corpo se não se submeter às ordens da cabeça? Assim também nós não podemos subsistir no corpo de Cristo se não formos sujeitos as autoridades delegadas. Quando uma mulher não se submete ao seu marido, ou quando um filho não obedece ao seu pai, ou quando o empregado não acata a ordem de seu chefe, ou quando o discípulo não se submete aos autoridades, é porque estão cheios de si mesmos. Mas, quando nos disponhamos a obedecer e cumprir a vontade do Altíssimo, Ele agirá de forma a cumprir seus desígnios em nós, levando-nos cada dia a um nível mais elevado de espiritualidade, comunhão com o Espírito e semelhança a Jesus. O evangelho do reino aniquila com a independência e rebeldia do homem e faz dele um servo submisso. 3. JESUS, O EXEMPLO DE SERVO EM AÇÃO Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10.45). Os Evangelhos nos contam a história de Jesus a partir de perspectivas diferentes, para cumprirem propósitos específicos diferentes. Embora todos os Evangelhos tragam o aspecto de serviço e discipulado, o Evangelho de Marcos retrata isso de uma maneira mais intensa. Jesus é visto como um homem de ação, movendo-se rápido e decisivamente de evento para evento. Há relativamente pouco do ensino de Jesus no Evangelho de Marcos. Na maior parte do relato, vemos Ele fazendo coisas, e não falando. Sempre mostra Jesus agindo, curando, ajudando as pessoas, expulsando os demônios, ensinando os seus discípulos e muito mais. Apesar de ser o menor dos evangelhos, Marcos é o que mais registra milagres. Então, prepare-se para a ação! Esteja pronto para o movimento de Deus em sua vida! Sinta-se desafiado a mover-se no seu mundo para servir! 3.1. O servo nos ensina que devemos ser guiados por fé Nós não andamos pelo que vemos, andamos por fé” (2 Co 5.7). O evangelho de Marcos foi escrito para despertar a fé. O evangelho procura mostrar aos romanos (gentios) que Cristo não veio para ser servido, todavia para servir e guiá-los à subordinação completa do Evangelho. Por isso, seu evangelho é recheado de ações, rápidos movimentos, vivo e ágil, pois a mente romana esta acostumada com o movimento dos dramas do teatro, muito comum entre eles. Ele nos dá o relato mais vivido das atividades de Jesus, destacando fatos e ações em vez de ensinamentos. O evangelista utiliza dezenas de vezes a conjunção "e ". Este é o modo dele demonstrar o Messias em ação. Marcos quer demonstrar que Jesus sempre aparece servindo aos outros. Ele quer produzir em seus leitores um compromisso de fé em Jesus Cristo. Quer que vejamos que a vinda de Jesus exige uma ação decisiva de nossa parte. Com isso, o evangelista enfatiza a realidade de que não podemos permanecer neutros, precisamos responder ativamente e Jesus é o exemplo perfeito de como deveríamos viver nossa vida no dia a dia. Que nossa fé seja alimentada pelas verdades do Evangelho de Marcos e que vivamos na esperança de ver Jesus face a face. 3.2. O servo nos mostrou ser possível liderar através do serviço Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos. Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10.42-45). Jesus faz um contraste entre como Ele deseja que seus discípulos liderem e a maneira como as coisas normalmente funcionam no mundo. "Não será assim entre vocês", diz Ele (Mt 20.26). O que isto significa? Que jamais devemos buscar um tipo de liderança que busca autoridade para o seu próprio interesse pessoal. Na mente de Cristo, os verdadeiros líderes serão eficazes quando as pessoas que lideram se tornam melhores por sua causa, e não quando conseguem subjugá-las para que os sirvam. Quando um líder se torna servo, ampliará o alcance da sua influência na liderança. O serviço funciona como um respaldo à autoridade. Na proporção em que um líder serve aos seus liderados, ele reforça sua autoridade para conduzi-los na direção dos objetivos que precisam ser atingidos. Na proporção em que o líder apenas manda nos seus liderados ele os força a segui-lo por causa da sua posição. Na formação de líderes servos alguns princípios internos, refletidos em sua forma de agir e de se relacionar com as pessoas, são necessários, tais como: simplicidade, humildade, justiça, disposição de pagar o preço de servir, etc. Líderes com estas características adquirem capacidade de liderar por longo prazo, cometem menos desastres, ferem menos pessoas e alcançam maiores resultados. C. Gene Wilkes no seu livro, O último degrau da liderança, afirma: “A verdadeira liderança servil começa quando o líder se humilha para cumprir a missão que lhe foi confiada, em vez de servir aos seus interesses pessoais”. 3.3. O servo e sua influência inspiradora Eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15). O que Jesus tem de mais impactante, em sua liderança, é sua integridade de vida. Não existe nada mais incentivador que um bom exemplo (Gl 6.17). Além disso, toda liderança tem a função de gerar benefícios significativos na vida dos seus liderados, tornando-o também um agente multiplicador. Estar no controle faz de alguém um líder? De maneira nenhuma. Autoridade não é liderança. Influência, sim, é liderança. O estilo de liderança do Senhor Jesus foi além de prático, foi inspirador. Os termos “façais e aprendei” trazem consigo um apelo de compromisso com o seu exemplo. Em certo momento durante o seu ministério, como já vimos no subtópico anterior, Jesus adverte seus seguidores para que não confundam uma posição de autoridade com o chamado para liderar. Jesus argumenta que os melhores líderes, liderarão como servos conscientes de suas responsabilidades, fazendo com que seus liderados se tornem pessoas melhores, tanto fisicamente como espiritualmente. Mesmo que você tenha autoridade e posição de liderança, um líder inspirador não precisa se aproveitar dessa autoridade. O tipo de líder servo aprende que há formas de cultivar a influência e criar confiança. Jesus nos diz que essa é uma maneira mais poderosa de liderar, e podemos exercê-la com ou sem governo. A verdadeira liderança tem forma e conteúdo, por isso, ela é inspiradora. O mundo ainda aguarda vozes de líderes cujos corações andam através das chamas do amor de Deus. Homens e mulheres que não se contentem com nada mais neste tempo presente senão a se oferecem como sacrifício no altar de Cristo. O que você está fazendo hoje para cultivar a sua influência? CONCLUSÃO Jesus, o nosso supremo exemplo, serviu a todos com amor, sinceridade e sacrifício. Ele nos convida a servir a Ele com nossas vidas e também às pessoas de nossa família, igreja, local de trabalho, escola, comunidade onde moramos e etc. Que possamos ter a mesma atitude de nosso Senhor que “…a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo…” (Fp 2.7). Só assim, poderemos ser considerados seus verdadeiros discípulos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BETEL DOMINICAL: Jovens e Adultos. Evangelho de Marcos – O servo e a Missão no Serviço da Obra de Deus. 1º Trimestre de 2023. Ano 33 n° 126. Rio de Janeiro: Editora Betel. WILKES, Gene C. - O último degrau da liderança. São Paulo: Mundo Cristão, 2002. SITES CONSULTADOS: https://cristianismoativo.org/jesus-um-servo-de-deus – Consulta em 23.12.2022; https://paodiario.org/BR/2018/03/01/jesus-o-servo – Consulta em 23.12.2022; https://adperus.com.br/conduta-crista/jesus-cheio-do-espirito-santo/ – Consulta em 27.12.2022; https://faculdadecristadecuritiba.com.br/storage/2018/12/Numero8-Junho-2018-Art6.pdf – Consulta em 28.12.2022; https://teologiabrasileira.com.br/a-estrategia-de-ser-servo – Consulta em 31.12.2022. https://www.searadecristo.com.br/portal/lideranca-e-sua-influencia-inspiradora/ – Consulta em 31.12.2022. COMENTÁRIOS ADICIONAIS Pr. Osmar Emídio de Sousa – Servo do Senhor; Servidor Público Federal; Formado em Direito, em Missiologia e em Teologia Pastoral.

 
 
 

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