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LIÇÃO 12 - O DIACONATO

assmbleiadedeus

Tema: O Diaconato

Texto Áureo: 1 Tm 3.13


INTRODUÇÃO

- "homens de moral ilibada e cheios do Espírito Santo, para administrarem esse “importante negócio”, o importante negócio mencionado aqui era o serviço social de distribuição de alimentos que a igreja realizava. Era um trabalho administrativo que visava o funcionamento da congregação. Até hoje o diaconado tem essa característica de zelo e administração. - "Está, até hoje, fazendo parte do ministério ordenado pelas igrejas", atualmente as funções do diácono envolve tudo que se refere a funcionamento da igreja. O diácono é responsável tarefas como a limpeza do templo, abertura da porta, limpeza dos banheiros, cuidar da portaria, etc. Por isso é uma função extremamente importante.




I - A DIACONIA DE JESUS CRISTO

1. Significado do termo. - "Jesus aqui na Terra demonstrou o verdadeiro sentido da diaconia", é o ideal do serviço, ou seja, Jesus veio para servir. No Reino de Deus nós precisamos ter esse ideal, de servir a Deus e aos homens e não o contrário. Muitos querem se servir do Evangelho, mas esse não é o propósito de ser servo do Senhor Jesus. - "não teve por usurpação ser igual a Deus", essa afirmação demonstra o caráter do ministério de Cristo. Ele veio pra ser Senhor, mas não veio como Senhor e sim como servo, e como servo se tornou Rei. No reino de Deus, quem quiser ser alguma coisa tem que primeiro ser servo.

2. Serviço escravo. - "ele começou a lavar os pés dos discípulos", essa atitude impressionou a todos, por ser um serviço próprio para os servos. Isso mostra como Jesus desejou instituir a Sua Igreja. Ou seja, com base na humildade, na ajuda e no cuidado mútuo. - "é a convocação Cristocêntrica para uma vida de serviço humilde", quando terminou de lavar os pés dos apóstolos, o Senhor Jesus deixou uma ordenança acerca desse exemplo: "vós deveis também lavar os pés uns aos outros." Jo 13.14 Isso é entendido como cuidar uns dos outros, servindo uns aos outros.

3. O discípulo é um serviçal. - "qualquer que, entre vós, quiser ser grande será vosso serviçal", estamos vivendo um momento em que o Evangelho está cheio de pessoas que buscam algum benefício próprio na obra de Deus, por isso essa pregação do serviço diaconal de Cristo não interessa muito. Na verdade, as pessoas buscam algo que as satisfaça imediatamente. II – A INSTITUIÇÃO DOS DIÁCONOS 1. O conceito da função.

- "aludindo aos exemplos dos criados domésticos dos tempos do Novo Testamento.", entender o sentido em que foi empregada a palavra "diácono" no texto bíblico, nos ajuda a entender o que os apóstolos esperavam com a criação desse cargo. Aqui está se referindo a alguém que cuida de uma casa.

- "a ideia preponderante que a função do diácono remonta é a do serviço voluntário", o serviço voluntário atualmente deve ser feito com cautela pelas igrejas. Algumas igrejas elaboram um "termo de serviço voluntário" para que os diáconos assinem e fique arquivado na secretaria, isso porque houveram casos de diáconos que se desviaram e depois processaram suas igrejas por terem prestado serviços e nunca terem sido remunerados por isso.



 

VERSÍCULO DO DIA “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e verdade”. Jo 1.14

VERDADE APLICADA O Evangelho do Verbo mostra claramente a Divindade de Jesus.

MOMENTO DE ORAÇÃO Oremos para que Deus nos revele a cada dia os mistérios do Evangelho.

LEITURA SEMANAL SEG | Jo 14.6 Jesus o caminho, a verdade e a vida. TER | Jo 11.25 Jesus é a ressurreição e a vida. QUA | Jo 12.49 Jesus falava do Pai que o enviou. QUI | Jo 17.21 Jesus era um com o Pai. SEX | Jo 6.33 Jesus como pão que dá vida ao mundo. SÁB | Jo 16.15 Tudo que o Pai tem, Jesus tem



OBJETIVOS DA LIÇÃO Conceituar o termo Verbo; Conhecer a autoria do Evangelho; Compreender o contexto e o conteúdo.

INTRODUÇÃO O Evangelho de João é o mais valioso dos quatro Evangelhos, pois seus discursos fornecem conteúdo teológico que diz respeito à natureza do Cristo, Sua pessoa e o significado da fé nEle. Algumas revelações descritas por João, não são encontradas nos sinóticos.

Ponto Chave “Jesus era o próprio Deus”

1- DEFININDO O TERMO VERBO Um dos temas centrais do Evangelho de João é o uso da expressão “Verbo”, no início de seu relato, a encontramos por quatro vezes. Mas o que João tinha em mente quando usou esta expressão? Qual é a verdade a ser transmitida?

1.1. O Verbo era Deus É interessante ver que em Gênesis o texto inicia dizendo que, no princípio, criou Deus, céus e terra (Gn 1.1); no início do Evangelho, encontramos a expressão no princípio era o Verbo (Jo 1.1). A junção das duas passagens evidencia que o Verbo aqui era Jesus, que estava com Deus na criação. O Eterno se revelou através de Seu Filho, mostrando que Jesus é parte da trindade e que tudo o que existe é por causa de Sua existência. A expressão grega usada por João para Verbo (Logos), era fonte de estudo dos filósofos na explicação da criação. João, aproveitando a oportunidade, sintetiza dizendo que Jesus era o Agente Divino responsável por toda a criação, sendo assim, mostra a preexistência de Jesus com Deus. Ele é eterno!

1.2. O Verbo era cheio de graça e verdade A narrativa joanina afirma que o Verbo se manifestou cheio de graça e de verdade (Jo 1.14). O significado destas duas expressões demonstra a missão do Verbo vivo entre os homens, pois numa época marcada por legalismo na qual o acesso à religião era privilégio de poucos, Jesus se manifesta com graça (favor imerecido), mostrando que o grande amor de Deus não é privilégio de uma classe, mas de toda humanidade. A manifestação do Verbo se dá no âmbito da verdade, que pode ser conceituada como a essência absoluta das coisas, para libertar os homens de suas crendices e tradicionalismo. Enquanto a religião escravizava e condenava, Jesus veio para libertar e dá vida em abundância.

Refletindo “Em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade”. (Ap. Paulo de Tarso). 2- O AUTOR E SEUS PROPÓSITOS Embora o nome do autor não seja encontrado em nenhum texto do livro atribui-se a João, o discípulo amado, a autoria do Evangelho, cujo intento foi fortalecer e guiar os leitores no desenvolvimento de um conceito da verdadeira natureza de Jesus. Esta afirmativa é ratificada pela palavra “creiais”, que ocorre cerca de cem vezes em todo o Evangelho de João.

2.1. Ocasião da escrita Calcula-se que o Evangelho de João tenha sido escrito no fim do primeiro século da era cristã, por volta do ano 90 d.C., quando morava na cidade de Éfeso. Neste momento, além das perseguições, existiam muitas heresias sendo disseminadas, mormente sobre a vida de Cristo. João deixa bem claro sua intenção na parte final de seu evangelho, ao dizer que os milagres e relatos de Jesus tinham a intenção de relembrar aos cristãos os fundamentos cristocêntricos da fé. O estilo literário de João é de fácil entendimento, visto ter sido escrito num ambiente gentílico, pois seus relatos das festas e dos costumes de cunho judaico são explicados de maneira minuciosa.

2.2. Um Evangelho Apologético Os Evangelhos Sinópticos narram a vida de Jesus a fim de gerar fé na vida dos leitores, mas o Evangelho de João se caracteriza pelo teor Apologético. A palavra Apologética é um ramo da Teologia que busca a defesa da fé cristã, baseada em pressupostos da razão. A linha adotada por João mostra a preexistência de Cristo, bem como o projeto eterno da redenção da humanidade no sacrifício do Cordeiro. João diz que Jesus é “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, Jo 1.29. Os discursos relatados por João trazem como enfoque o Verbo se tornar carne e habitar entre os homens (Jo 1.14). Um dos grandes mistérios sobre a vida de Jesus está na harmonia de suas duas naturezas, a saber: a humana e a divina, de modo que ambas não se anulavam. O Deus Todo-Poderoso, através de Jesus podia ser tocado pelo ser humano, sentia fome, sede e se relacionava de maneira direta com os homens. Era o “Emanuel, o Deus conosco”, Mt 1.23. 3- O CONTEÚDO DO EVANGELHO DE JOÃO O que encontramos em João não tem muitas semelhanças com os demais Evangelhos, pois não encontramos os discursos contra a vida legalista dos escribas e fariseus, nem tampouco sobre a ética do Reino, mas nos deparamos com os eventos essenciais da natureza e pessoa de Cristo.

3.1. O objetivo dos milagres relatados por João João, na seleção dos milagres para seu Evangelho, prima em mostrar o poder sobrenatural de Cristo sobre as impossibilidades humanas. A cura do filho de um nobre (Jo 4.46-54) evidencia que o poder de Deus não está limitado ao lugar mas, uma ordem de Jesus muda toda a situação, mesmo à distância. Outro milagre que merece atenção especial é quando Jesus anda por sobre as águas (Jo 6.16-21), pois evidencia o Seu domínio sobre as leis que regem o universo, suspendendo assim, a lei da gravidade. O que dizer da ressurreição de Lázaro? Não foi uma simples ressurreição, pois ele estava morto havia quatro dias e o corpo já estava em estado de decomposição (Jo 11.39). Este milagre mostra o poder de Jesus não somente sobre a morte, mas também sobre as impossibilidades científicas. Deste modo, os milagres relatados por João mostram o quanto Jesus é superior a tudo.

3.2. Jesus como o doador da vida Em um dos discursos de Jesus, Ele usa a expressão “Eu Sou”, para se autoproclamar como a própria vida (Jo 14.6). A passagem bíblica traz a expressão grega “zoe”, para expressar a vida em Cristo. O conceito desta expressão não representa a vida que se acaba com a falência múltipla de órgãos, mas sim aquela em que se perpetua na eternidade por intermédio de Jesus Cristo. Para João, a vida oferecida por Cristo é o cômputo de tudo que é concedido na salvação. É a mais alta experiência que um ser humano pode lograr. O texto chega a dizer que Jesus veio para dar vida com abundância (Jo 10.10). A expressão abundância traz a ideia de algo transbordante, algo mais que suficiente ou extraordinário. Aqueles que têm Jesus como Senhor e Salvador experimentam esta vida extraordinária.

SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR Subsídios Teológico e Histórico O tema central do Evangelho do Verbo, indubitavelmente é a maneira como Jesus entra na História da humanidade, assumindo a forma humana. Uma das maiores autoridades do Novo Testamento, o apóstolo Paulo, disse que Jesus, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens (Fp 2.6-7). A expressão grega para aniquilar é “kenosis”, que também pode significar esvaziar, tornar sem efeito ou neutralizar. Infelizmente, muitos Teólogos, na tentativa de explicar a harmonia das duas naturezas em Cristo, têm criado várias heresias. Uma delas afirma erroneamente que Jesus deixou de ser Deus e se tornou humano por completo; outros advogam que, embora sendo Deus, seus atributos estavam limitados a natureza humana; existem ainda aqueles que acreditam que, em determinados momentos, Ele era Deus, e, em outros, era homem. Precisamos entender que os mistérios de Deus são profundos demais para a compreensão humana. Foi criado um termo para explicar a harmonia das duas naturezas em Cristo, cujo nome é união hipostática. Essa doutrina defende que Jesus é 100% homem e 100% Deus, sendo que as duas naturezas são inseparáveis. CONCLUSÃO O Evangelho do Verbo constitui uma importante fonte para o conhecimento da deidade de Cristo.

Complementando Existem muitas religiões advogando ser a verdade e apresentando meios de salvação; outros se intitulam Messias, mas nenhum deles apresenta as credenciais bíblicas. O verdadeiro Cristo está muito além da compreensão humana, mas pode ser revelado pela ação do Espírito Santo.

Eu ensinei que: A abordagem de João não apenas completa os evangelhos sinóticos, como também serve de base da fundamentação da Cristologia.

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